Teoria do Funcionamento Executivo
A Teoria do Funcionamento Executivo, também conhecida como Teoria de Ozonoff (1995), explica o défice apresentado no “funcionamento executivo”. Entenda-se por funcionamento executivo a habilidade de libertar o pensamento de uma situação imediata e do contexto para orientar comportamentos através de modelos mentais ou representações internas. Trata-se da capacidade de planear. Apesar das pessoas com autismo seguirem rotinas muito bem definidas e as cumprirem à regra, isto não traduz o funcionamento executivo. Isto porque, elas são capazes de realizar as rotinas, mas não de as planear, e aí o funcionamento executivo já se mostra mais vulnerável.
Teoria da Coerência Central
Firth (1989) sustentou a sua teoria dizendo que as pessoas com autismo não dispunham de formas inatas para dar coerência a um largo leque de estímulos e generalizá-los dentro de um contexto o mais amplo possível. As pessoas com autismo, não são capazes de ver as partes em relação ao todo, apenas conseguem experimentar o mundo de forma fragmentada. Esta falha na integração compromete todos os sentidos. Enquanto que, para uns, a dor dar uma sensação dolorosa, para outros, estes estímulos exteriores são indiferentes.
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