Aurora Project

Aurora Project - Projecto Aurora

O Projecto Aurora estuda como e se os robôs podem transformar-se num brinquedo que poderá servir como papel educacional ou terapêutico para crianças com autismo. O objectivo principal é agrupar crianças com autismo em interacções coordenadas e sincronizadas com o ambiente que ajuda, assim, a desenvolver e aumentar a sua comunicação e as suas competências sociais. As competências sociais que são apontadas para facilitar são a troca de turnos e a imitação, para além da comunicação geral e competências de interacção que são requeridas no contacto humano.

Os seres humanos são os melhores modelos para o comportamento social humano, mas o seu comportamento social é muito subtil, elaborado, e extensamente imprevisível. Muitas crianças com autismo demonstram interesse em brincar com brinquedos mecânicos ou computadores. O projecto visa as crianças que têm competências menos desenvolvidas ao nível da comunicação e interacção.



Para obter mais informações acerca deste projecto consulte o sítio na internet:

http://www.aurora-project.com/




Autism Genome Projecto - AGP

Autism Genome Project - AGP

Responsável: Astrid Vicente

O autismo é uma perturbação muito complexa, e por isso percebemos hoje que a identificação das alterações genéticas que contribuem para o seu aparecimento requerem o estudo de muitos pacientes e dos seus familiares. Cientistas e médicos de todo o mundo decidiram por isso unir esforços no sentido de associar recursos e competências que permitam progredir rapidamente na compreensão deste problema, formando o consórcio Autism Genome Project (AGP).

O AGP tem como objectivo identificar e caracterizar os genes do autismo. Numa primeira fase deste projecto, o AGP reuniu o maior banco genético mundial e levou a cabo uma extensa análise genómica para o mapeamento de genes de susceptibilidade para o autismo. Esta investigação foi realizada por 120 cientistas em mais de 50 instituições, representando 19 países que formaram o primeiro consórcio relacionado com a genética do autismo. Na segunda fase, agora a decorrer, o AGP pretende rastrear todo o genoma para identificar marcadores genéticos associados ao autismo utilizando uma tecnologia que permite efectuar uma análise com muito maior especificidade; esta técnica permitirá ainda a identificação precisa de variações no número de cópias sub-microscópicas existentes ao longo dos cromossomas (copy number variations, CNVs).

Os resultados obtidos com esta estratégia inovadora irão gerar hipóteses sobre genes do autismo, que serão confirmadas por sequenciação de genes em larga escala e por estudos funcionais. Eventualmente levarão à identificação das alterações genéticas que, por consequinte, levam a um aumento de susceptibilidade para o autismo. O poder estatístico sem precedentes gerado pela grande amostra populacional envolvida no AGP vai permitir confirmar o papel destes genes nas perturbações do espectro do autismo. Estes resultados terão impacto significativo na compreensão da contribuição genética para o autismo, e originarão linhas orientadoras para o desenvolvimento de tratamentos e intervenção mais específicos.



Se pretende obter mais informações acerca deste projecto consulte o sítio na internet:

http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/ID/Paginas/AutismGenomeProject.aspx





Perfil Cerebral de Crianças com Autismo

Médicos do Instituto Fernandes Figueira (IFF) da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, encontraram uma pista fisiológica para um futuro diagnóstico do autismo, distúrbio neurológico até então detectado apenas pelas alterações comportamentais dos pacientes. Por meio de técnicas de electroencefalografia, percebeu-se que crianças autistas apresentam uma menor activação dos neurónios no hemisfério direito do cérebro. Se os resultados desse estudo se confirmarem noutros pacientes, será possível diagnosticar a doença de forma objectiva, o que permitiria intervenções precoces muito mais eficazes.

Para que as alterações não fossem atribuídas a outras perturbações que costumam associar-se ao autismo, como epilepsia, atraso mental grave e distúrbios severos de linguagem, foram seleccionadas crianças autistas sem essas manifestações, ou seja, com um quadro clínico mais brando. “A análise de casos em que os sintomas são mais ténues permitirá traçar um perfil singular do autismo, não obscurecido pelas demais complicações”, esclarece Pontes.

Se quiser obter mais informações acerca deste projecto consulte o sítio na internet:

http://cienciahoje.uol.com.br/45675