Perfil Cerebral de Crianças com Autismo

Médicos do Instituto Fernandes Figueira (IFF) da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, encontraram uma pista fisiológica para um futuro diagnóstico do autismo, distúrbio neurológico até então detectado apenas pelas alterações comportamentais dos pacientes. Por meio de técnicas de electroencefalografia, percebeu-se que crianças autistas apresentam uma menor activação dos neurónios no hemisfério direito do cérebro. Se os resultados desse estudo se confirmarem noutros pacientes, será possível diagnosticar a doença de forma objectiva, o que permitiria intervenções precoces muito mais eficazes.

Para que as alterações não fossem atribuídas a outras perturbações que costumam associar-se ao autismo, como epilepsia, atraso mental grave e distúrbios severos de linguagem, foram seleccionadas crianças autistas sem essas manifestações, ou seja, com um quadro clínico mais brando. “A análise de casos em que os sintomas são mais ténues permitirá traçar um perfil singular do autismo, não obscurecido pelas demais complicações”, esclarece Pontes.

Se quiser obter mais informações acerca deste projecto consulte o sítio na internet:

http://cienciahoje.uol.com.br/45675




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