Prevalência do Autismo

Efectuou-se um estudo com 36 crianças provenientes do Hospital São João do Porto em que pretendíamos saber quais as relações existentes entre: o género e o aparecimento de manchas hipocromáticas, o género e a presença de manchas de café com leite, o género e a presença de anomalias esqueléticas, o atraso motor e a doença convulsiva.

Neste estudo, não existem evidências científicas suficientes para poder afirmar que há uma associação entre o género e as manchas hipocromáticas, entre o género e as manchas de café com leite, entre o género e a presença de anomalias esqueléticas, e entre o atraso motor e a doença convulsiva, pois os valores esperados eram muito próximos dos valores observados.

Nota: Uma vez que nas quatro relações verificámos que mais de 20% das células apresentavam valores esperados inferiores a 5, não se satisfaz o pressuposto para o teste do Qui-quadrado. Sendo assim, aplicámos o teste de Fisher.

Relação entre o género e a presença de manchas hipocromáticas
α= 0,05
P= 0,543
P>α, logo não rejeitamos Ho. Assim, não existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que o género e a presença de manchas hipocromáticas não são independentes, para um nível de significância de 0,05.

Relação entre o género e a presença de manchas de café com leite
α= 0,05
P= 0,700
P>α, logo não rejeitamos Ho. Assim, não existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que o género e a presença de manchas de café com leite não são independentes, para um nível de significância de 0,05.

Relação entre o género e a presença de anomalias esqueléticas
α= 0,05
P= 0,543
P>α, logo não rejeitamos Ho. Assim, não existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que o género e a presença de anomalias esqueléticas não são independentes, para um nível de significância de 0,05.

Relação entre o atraso motor e a doença convulsiva
α= 0,05
P= 0,543
P> α, logo não rejeitamos Ho. Assim, não existem evidências estatísticas suficientes para afirmar que o atraso motor e o aparecimento da doença convulsiva não são independentes, para um nível de significância de 0,05.

Estudo da Prevalência de Autismo em Portugal

Após um primeiro estudo sobre a incidência do autismo nas diferentes regiões de Portugal, conclui-se que:

os Açores são os que têm mais prevalência de autismo (15,6%), seguido do centro de Portugal Continental (12,5), Lisboa e Baixo Alentejo (12,3).

A região do Algarve é a que apresenta menor incidência do autismo, apenas com 2,4% dos casos.

Para mais informações, consulte aqui o artigo: